terça-feira, 16 de março de 2021

Pequenos grandes homens

 


 

Minha teoria sobre o motivo da dificuldade de se relacionar nos dias de hoje

 

Relacionar-se hoje em dia é um verdadeiro desafio para as mulheres. Talvez esse tal feminismo que eu nem entendo muito bem, e sinceramente tenho preguiça, tenha bagunçado tudo! Não desmerecendo alguns pontos positivos, mas em contrapartida, algumas coisas deram muito erradas.

Essas são observâncias minhas e cada um, como sempre julgará de acordo com o seu mundo, mas esse espaço aqui é o meu, o Mundo de Luiza Frazão, portanto, seja bem-vindo, mas não se sinta tão em casa a ponto de querer fazer com que eu engula as suas verdades. Podemos debater, e talvez, até quem sabe, eu acrescente algo às minhas teorias, ou mude de ideia. Mas por enquanto, agora, vou dizer o que penso.

Todos nós, homens, mulheres, queremos nos relacionar com alguém. Todos gostamos de um carinho, aconchegar-se, não é verdade? Pois bem, mas, quantas vezes nos deparamos com padrões comportamentais que não condizem com a idade real da pessoa? Ok, vamos por partes, se preparem que lá vem preleção extensa com pensamentos organizados, não sejam ansiosos por que tem fundamento, leiam tudo antes de julgar apenas o início.

 

A base

Partindo lá do início, quando concordamos que todos almejam por um relacionamento pleno, feliz, onde o casal se entenda e tente viver em meio a flores, existia uma base, a família. Explorando esse contexto, a família consiste em pai, mãe e filhinhos. Se é mãe com mãe, pai com pai, apenas um filho, é uma escolha, cada um escolhe viver da maneira que quiser, não sejam retrógrados a ponto de julgar, mas aqui, retrato minha visão.

Nessa base de família, os filhinhos constroem referências, e os pais, cada qual no seu quadrado, desempenha o seu papel. Isso em termos de formação de uma pessoa no geral, com percepções do mundo, da realidade, de ilusões, entre discernir o certo do errado, caráter, idoneidade, enfim.

Dentro dessa base, esses fatores determinantes, são primordiais para que o indivíduo se forme de maneira que perceba na fase adulta o que realmente é importante em um relacionamento. Em minha teoria, essa família não necessariamente tem que estar vivendo sobre o mesmo teto, mas se caso algum dos pais sejam ausentes, aí começa a droga toda.

Quando falo em ausência, é a ausência de respeito.

 

A ausência do respeito ao se formar e educar pessoas

Essa ausência de respeito inclui vários determinantes em seu encadeamento. Temos a falta de respeito daqueles que moram sobre o mesmo teto e vivem em guerra, os que desautorizam um castigo ou uma ordem dada pela outra parte, os que deseducam, os permissivos, os que não dizem não, pais que não sabem impor limites, que cedem a manipulações e birra de crianças, etc. E a pior das faltas de respeito para com a criança: o abandono, a ausência.

Todas essas variáveis citadas acima, contribuem para o caos em que se encontram as tentativas de relacionamentos de hoje. As pessoas que crescem sem ouvir um não de seus pais, quando o escutam depois de adultos, reagem de forma negativas e surreais até. Algumas batem na outra parte, outras agridem verbalmente, outras dão chilique, existem ainda os que tentam revidar evidenciando um suporto defeito da pessoa de quem ouviu a negativa, choram, fazem drama e os mais sem noção de limites até matam, mas nunca, nunca refletem no porquê da rejeição.

É preciso que aqueles que estão colocando no mundo outro alguém, tenham noção da responsabilidade de o que é “formar” uma pessoa. Acho que a grande maioria acha bonitinho ter filhinho, acha bonitinho quando é danado, não repreendem quando necessário e acabam de lascar tudo quando cedem às eventuais chantagens ou birras. Vocês pais já se perguntaram que tipo de pessoa está criando para o mundo em 15, 20 anos? Eu respondo, um monstro fadado ao fracasso emocional.

E é aí que chegamos no ponto que eu queria!

 

Dificuldades

Todo problema emocional de uma pessoa, em sua grande maioria, é desencadeado na infância. A criança que não aprende a lidar com suas emoções no período correto, não aprenderá depois de mais velho, quando juntamente com a soma das provações e experiências ao logo da vida, perante as frustações de negativas e a falta de limites impostas, acarretam em um adulto frágil e completamente imaturo.

É como uma bola de neve. A pessoa vai vivenciando ao longo de sua jornada desilusões, desencantamentos, amores não correspondidos, traições e como não sabe lidar, não foi ensinado lá na infância a refletir, a digerir suas frustações momentâneas e acaba por somatizar tudo e esse montante de emoções na qual esse indivíduo não sabe como agir internamente, é o grande causador das depressões e ansiedade. E o que acontece? E o resultado está aí, uma geração forjada em tarjas pretas.

Uma mente fraca, desencadeia todo um processo de auto destruição de autoestima em sua totalidade, uma mente fraca é incapaz de reconhecer seu próprio erro, assim como também é o grande alimento da soberba ilusória. Saudades da época quando eu mais nova observava os mais velhos, intelectuais, em longas palestras sobre variados assuntos ricos em conteúdo.

Por onde andam essas pessoas gente?

 

Eu, Luiza Frazão

Essa introdução toda, foi para tentar induzir o raciocínio de vocês para se equiparar ao meu, já que muitas pessoas me perguntam: “nossa, tão interessante e solteira?”. Gente, eu tento, de verdade, eu tento mesmo, mas ser uma mulher inteligente em 2021 não é fácil, e tenho certeza de quem tem uma visão mais ampla da realidade, quem vive no presente e corre de ilusões como eu, se sente assim também.

Nós, mulheres inteligentes desse século, escolhemos mesmo, observamos e sabemos reconhecer de longe certos tipos de padrões comportamentais que comprovadamente não condizem com o diálogo do cara. O mais bacana, é você perceber e jogar certas iscas que servem como gatilhos emocionais, nos quais você comprova que o discurso é diferente da tentativa do golpe, kkkkkkk

A reação? Quase que uma birra. O esperado.

Eu creio que as pessoas necessitam de mais verdade em suas vidas, precisam ser leais primeiramente a elas mesmas, precisam se conhecer, saber fazer suas escolhas para saber o que querem realmente, entender como a vida funciona. Portanto, faço meu apelo aos pais, procriadores, genitores; fazer filho não é só fazer, é educar. EDUQUEM seus filhos! A permissividade não compensa no final.

E longe de mim repetir aquela ladainha religiosa de que o casamento tenha que ser para sempre, que tem que ser até a morte os separe e toda aquela fantasia. Tem casais que permanecem juntos toda uma vida e tem casais que não, e está tudo bem, conexões acabam mesmo, falta de respeito destrói conexões, enfim. O que é preciso é que AMBOS sejam presentes na formação da conduta de uma personalidade, estar no momento presente, ciente das responsabilidades de suas escolhas. Entenderam agora o porquê de eu ter escolhido não ter filhos? Demanda tempo, demanda dedicação, demanda força mental, demanda riqueza de conteúdo para que não fiquemos aí, com pequenos grandes homens frustrados e vazios, sem conteúdo, de abordagem fraca e pueril.

Nós, mulheres inteligentes queremos mais! Nós mulheres inteligentes exigimos mais maturidade, cultura, profundidade. Eu, Luiza Frazão atingi um patamar alto em várias ramificações mentais, galgadas a base de muita pancada que tomei da vida. Pancadas essas que me moldaram e me ensinaram a escolher, a discernir, a ter faro apurado. Eu, Luiza Frazão sou phoda demais para me contentar com pouco, com quem tenta ceifar minha alma, minha liberdade, meus pensamentos. Eu, Luiza Frazão sou uma mulher que voa, e para estar ao meu lado, apenas aquele que voa mais alto do que eu para que eu possa admirar.

No mais, nós mulheres inteligentes sozinhas? A gente se diverte por aí, aqui e ali, porém, somos incapazes de mergulhar em poça rasa, ela rapidamente acaba secando.

 

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