sexta-feira, 1 de maio de 2020

O quebra-molas




É uma teoria minha, de tantas que tenho. E acreditem, tenho muitas dentro desse meu mundo fantástico de pensamentos e reflexões.

Estamos vivendo uma época única, uma pandemia, mas depois entro nesse mérito. O que quero mesmo preconizar hoje é sobre o quebra-molas, minha teoria que é um dos elos que forma a minha incrível corrente da autoestima equilibrada.

Todos nós possuímos nossas certezas, nossas escolhas e nossas verdades, correto? E é completamente normal, afinal, temos um universo inteiro dentro de nós, mesmo sendo “todos um” (falo disso depois também).

Ok se puderam acompanhar meu raciocínio até aqui, vamos em frente.

Munidos de nossas convicções, no decorrer de nossos dias, sempre iremos nos deparar com opiniões contrárias, mesmo que absurdamente destoantes das nossas. E gente, está tudo bem! Acredite! Cada um tem a sua base formada de acordo com sua criação, com sua cultura e seu meio, que causa um grande impacto direto em nosso desenvolvimento intelectual. Isso sem contar com o grau de evolução e percepção de cada um. E vou contar um segredo para vocês; tudo bem as pessoas não pensarem igual a nós! Sério, de verdade.

Mesmo estando tudo bem, uma grande porcentagem de abençoados preferem bater de frente, estuprando, violando a mente alheia impetuosamente com sua opinião, que está certa para eles, mas errada para o outros. E para que isso minha gente? 

Parafraseando da maneira que gosto, certo é o velho ditado - “o que seria do amarelo se todos gostassem do branco?”.

Esse comportamento seria um reflexo de fraqueza ou de vaidade e soberba?

Como diz uma querida amiga minha Carla Barbosa, “Acho isso tão cafooooonaaaaa”.

Então entra a minha teoria do quebra-molas, que na verdade é bem simples!

Se te desagrada, se vai contra seus pensamentos, conclusões, ideais, percepções, achismos, escolhas, razões, emoções, opiniões, julgamentos, encare como um quebra-molas! Passe por cima e siga adiante!!!!

É simples e eficaz, experimentem e vejam como a vida é muito mais poética.

Vale para uma simples conversa direta, para postagens em redes sociais, para opiniões que não foram pedidas, enfim, é multidimensional (ahahaha).

Construa você também e carregue seu quebra-molas mental onde for, faça cara de paisagem e siga sua vida feliz e plena.

Escolhas inteligentes, pessoas menos neuróticas.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

O que está acontecendo?





A impressão que eu tenho é que as pessoas se encontram em uma espécie de transe. Não há outra explicação. Não queria ser ofensiva, mas não existe outra maneira de me expressar se não for assim. Mas também, porque de um tempo para cá precisamos ficar preocupados em não ofender essa ou aquela pessoa? Em que momento as pessoas perderam tanto sua autoestima a ponto de se ofender com tudo, de se ofender com as opiniões alheias?

Vejo pessoas cada dia mais se fazendo de vitimas da vida, das circunstâncias, da sociedade, do governo. E com isso surge uma notável necessidade de se justificar de alguma maneira por suas fraquezas. Observo pessoas se digladiando em prol de suas escolhas. Escolhas essas em grande parte sem fundamento, pois algumas não se informam, e muito menos se inteiram do contexto real de suas lutas ilusórias. Estão tão presas em seus véus de ilusão que não conseguem perceber o quão retrogradas se tornaram, o quão enfadonhas se encontram.

Há muito se perdeu a percepção de interpretar textos, ou até mesmo ouvir uma opinião contrária para calibrar com a sua própria em prol de perceber os próis e os contras, chegando assim a um denominador comum. Ao invés disso, se ofendem, se condoem, tentam a toda maneira fazer com que as pessoas engulam suas verdades galgadas em bases frágeis com certa rispidez. Ora, não seria a aspereza de certa forma a retratação aguda de ignorância?

 Às vezes me pego perguntando o que realmente acontece, o que ocasiona esse grande e insalubre enlevo coletivo. Fui criada observando e ciente de que a agressão é o argumento dos obtusos, seja ela por gestos ou palavras e sempre me lembro da história da carroça, de que quando vazia faz bastante barulho e se cheia pouco se ouve e começo a compreender o silencio dos versados.

Falando em tempos modernos, observo que as pessoas estão tão parvas e presas em se mostrar politicamente corretas. Certo dia fiz uma postagem, (pasmem, com um desenho!) com uma analise crítica a quem faz suas ações sociais e expõe a pessoa que recebe para se vangloriar e uma pessoa, que de antemão ressalto o trabalho incrível com animais e arrecadações em prol do próximo, mas que tem um histórico de não ser muito equilibrada não soube interpretar a imagem e se condoeu porque fazia campanhas e se deu ao direito de fazer um textão que eu esclareci que nem leria, pois já começava justificando sua vida em função de suas ações, o que recebia por mês e transformava em doações, ora pois! Interpretação zero e majoração gritante de sua vaidade, ou uma pessoa completamente inábil de si? Minhas palavras fora - “não vou nem ler, você tem que ter certeza de quem tú és”.

Acho que tem fundamento ne?

Este foi apenas uma das tantas demandas que ando observando no cotidiano, pude citar essa por ter sido comigo, apenas um exemplo real, nada mais, mas o que mais me chocou foi a ausência de maturidade e despreparo mental que alcança cada dia mais e mais pessoas. E isso tem que parar!
Pegando particularmente o Facebook de ponto de observação, ficou chato. Era muito mais divertido antes desse derrame de opiniões cegas e julgamentos lapidados em mentes rasas. Era tudo mais suave antes das pessoas se tornarem tão chatas, tão cheias de suas verdades, tão egoicas.

Eu não tenho respostas para essa ilusão coletiva, porém, espero sinceramente que esse despertar de cada um, seja breve para que possam ativar o seu poder de observar e analisar o todo despido de seus julgamentos cheios de suas certezas involucras e assim poder contribuir para um mundo melhor, mais tolerante, mais empata, com mais amor.



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Já pensou nisso?




A internet pode ser uma benção ou uma maldição, de acordo com sua escolha.

As redes sociais ganharam força, e com isso, trouxe a tona uma gama de pessoas insatisfeitas e vazias.

Milhões de pessoas frágeis, se condoendo e surtando com as opiniões alheias e exigindo que as outras engulam as suas próprias.

Seria falta de confiança em si? Qual o motivo pelo qual o que as pessoas julgam ou agridem tanto?

Cada dia mais, pessoas raivosas, nervosas, desequilibradas que tentam a todo o momento fazer com que outras aceitem “suas verdades” a qualquer circunstância. Falta de conhecimento em si gente.

Ora ou outra, posto coisas polêmicas, apenas para ver a reação das pessoas, e pasme, o descontrole é geral. As pessoas mais centradas ignoram - assim como faço, as que têm suas certezas definidas dentro de si, algumas defendem seu ponto de vista com amor e educação e até geram debates interessantes. As mais rasas consideram como pessoal e surtam.

Analisando em época de quarentena

Estar em quarentena traz a tona ter que conviver com o seu pior inimigo, vc mesmo.

Mas como Assim? Vou explicar.

Quantas vezes você não disse coisas horríveis para si mesmo?
Quantas vezes você tirou a sua alegria, o seu amor próprio em prol do outro? Quantas vezes você se agrediu, se auto sabotou?

Você deixou de se amar.

E isso é resultado da rotina que tínhamos antes dessa pandemia. Já pensou nisso? Vivíamos no automático, sem parar para perceber nossos próprios sentimentos, sem definir nossas escolhas, vivendo conforme a maré. Sem se aprofundar em nossos pensamentos, em nossas escolhas, e até mesmo em nosso eu.

E nos transformamos no nosso pior inimigo.

Portanto, está na hora de entendermos e trabalharmos a nosso favor.

Comece unificando o seu melhor e o seu pior – sim, somos seres positivos e negativos! E está tudo bem – ambos precisam trabalhar juntos, é preciso unir um ao outro e discernir nossos pontos fortes para aprender a controlar nossos pensamentos, assim também o que sai de nossas bocas, o que proferimos ao mundo.

Equilíbrio

As pessoas não tem obrigação nenhuma de absorver suas indignações, suas raivas retidas, seu descontrole, sua baixa autoestima, muito menos de engolir a sua vaidade. O sua opinião é sua, cada pessoa é um universo apesar de sermos todos um. Cada um em seu grau de percepção e ou evolução, é preciso saber observar isso.

Muitas pessoas falam para mim que não conseguem ser tão “namastê” como eu, mas não é isso, é mais simples, é respeito pelo período de cada um, mesmo não sendo obrigada a aturar devaneios alheios diretos. As coisas tem a importância que damos a elas. Basta nos conhecermos a fundo.

Você é um copo cheio de que?

São escolhas, deixar o lado positivo imperar ou o negativo. Não sabe escolher? Equilibre-se, se descubra como pessoa então, através do autoconhecimento, terá mais equilíbrio para poder conviver com pessoas que ainda não se descobriram e passar reto nesses “quebra-molas”.

Afinal, quem é você?