quinta-feira, 18 de março de 2021

Conexões

 


 

É preciso saber viver respeitando o início, o meio e o fim de uma conexão

 

Conexões são maravilhosas, das diversas formas delas existirem, claro, vou pegar aqui, o gancho de amizades e relacionamentos e brevemente deixar meu pensamento sobre. Quando eu digo brevemente é que quem me conhece sabe que se deixar vou em frente e escrevo sem parar. Minha mente não para.

Os fatos que narro, nunca são fictícios, saibam disso, são circunstâncias que ocorreram em minha vida e percepções que tive ao analisar tudo. E como eu sempre falo, minhas percepções, minha história, no meu espaço, no meu mundo, O Mundo de Luiza Frazão.

E eu escrevo muito mesmo. Portanto, sejam bem vindos, mas não se sintam em casa, ao ponto de descarregar seus lixos emocionais com opiniões carregadas de negatividade. Mas as opiniões com um ponto de vista arguto, serão muito bem recebidas e debatidas, é claro, quero saber o que se passa dentro do seu coração também.

Sou uma pessoa que possui um coração grande, dado, que procura enxergar sempre o melhor nas pessoas quando as conhece, que enaltece as qualidades. Mas detecto sim energeticamente pessoas vis, mentirosas ou que tem intenções tenebrosas. Demorou um certo tempo para que eu percebesse como era esse processo e observei que meu merkabah*, ou campo magnético, tinha certos comportamentos quando essas pessoas de frequências mais baixas se aproximavam. Compreendi então, que realmente a primeira impressão é a que fica mesmo.

Eu não compreendia quando uma pessoa era extremamente gentil comigo e eu sentia raiva, uma cisma sem fundamentos. Por muitas vezes até entrava em conflito quando precisava conviver, seja socialmente ou profissionalmente. E como eu não entendia esses “sinais”, achava que eu deveria estar de TPM, ou nervosa com outra causa e ignorava. Mas hoje já sei, hoje me conheço melhor e faço o que sei fazer muito bem na minha vida quando aparece alguém que não condiz com a uma linha reta de caráter de retidão, eu descarto.

Depois que fiz a imersão para me conhecer realmente, o que é um processo pessoal de cada um, comecei a enxergar e prever melhor as atitudes de pessoas cuja intenção não condizem com seu comportamento, e me tornei boa nisso principalmente agora em 2021. Minha mente se amplificou, ascendeu. E então, a prática em observar os comportamentos gestuais, faciais, juntamente com essa leitura energética que aprendi a identificar, fez todo sentido para mim.

Eu desejo sinceramente que todos vocês tomem posse desse “poder” extraordinário. Basta querer!

No amor, toda fase inicial é linda, a conexão acontece e vem aquele velho estereótipo de que será para sempre. Neste ponto, é preciso que você entenda como enxergo as coisas. Não sou uma descrente do amor, pelo contrário, acredito muito nele, tanto que considero o fato de poder termos vários amores durante a vida. Isso porque, gente, as conexões acabam e as pessoas precisam compreender que está tudo bem e respeitar.

É claro que também sempre teremos aquela pessoa especial guardada no peito e isso não significa que não podemos amar com a mesma intensidade ou até mais, a pessoa do momento. Esses antigos amores ou conexões, são carregadas em nosso peito como uma saudosa lembrança do momento vivido, o importante é saber respeitar isso dentro de nós e dos que nos cercam. Todos temos lembranças e todos temos um passado, lembra?

Mas definitivamente não me apego a velhos paradigmas religiosos onde te fazem acreditar e aceitar aquele amor para toda uma vida, mesmo em meio ao sofrimento, suportando traição e deslealdade. E não, não estou me referindo aos que tem apenas um amor durante toda uma vida e que são felizes nessa união quando ela é baseada em verdade, amor, paz e lucidez. Isso existe e eu acredito. Mas não concordo em sermos obrigados a aceitar a uma pessoa por toda uma vida ao seu lado, apenas pelo fato de estar escrito em algum livro supostamente sagrado com supostas regras e leis de Deus, mas que foram escritas pelo homem. Estranho isso, né? Ok, mas cada um pensa dentro da caixa que lhe convém, eu já nasci assim, fora da caixinha total.

É preciso saber reconhecer e aceitar o livre arbítrio. Ele existe para ambos os lados e em uma conexão, uma dessas partes podem se desconectar sim, e está tudo bem, essas conexões acabam por vários motivos, mas é importante perceber a hora certa de se retirar ou de libertar o outro quando isso ocorre.

Poucas pessoas são capazes de aceitar que o amado parceiro siga em paz por outro caminho que não seja ao lado dela. São incapazes de perceber como é grandiosa e sábia essa força que move o universo e nossas vidas. Se desprender de algo e se entregar ao novo pode ser surpreendente e até mesmo muito melhor do que permanecer em uma conexão já encerrada, e eu, sou uma apaixonada por essas mudanças da vida, isso me alimenta.

Portanto, o recado mais importante dessas palavras que aqui escrevo dentro deste contexto de conexões, é de saber respeitar quando se findam, é o de se aceitar esse término, ao ponto de poder ser gentil com aquela pessoa que foi sua parceira. Se ela quiser ir, deixe que vá, esse é o verdadeiro amor, deixar que ela se vá sendo livre, feliz, mesmo que não seja ao seu lado. Se não for assim, não é amor, não é real. É posse, egoísmo, vaidade e até mesmo maldade.

As pessoas são livres, e assim, consequentemente para viverem suas escolhas, por isso, como sempre digo, é preciso viver na verdade e ser leal primeiramente com você, para consequentemente ser leal com seu parceiro. Viva suas emoções com efetividade, isso é fidelidade, entendem?

“Ah Luiza! Mas e se tiverem filhos envolvidos?”, na minha opinião, ninguém morre da separação dos pais, desde que ambas as partes estejam conscientes de suas responsabilidades afetivas para com esses pequenos em formação. Findar uma conexão fracassada trará até mesmo mais segurança para essa criança que percebe, sente e capta o desconforto e descontentamento dos pais. E cá entre nós, viver em um lar desequilibrado é muito pior do que em paz.

O mundo seria um lugar mais brando se todos vivêssemos assim, com transparência, verdade e no momento presente. Escolha, você é livre!

 

Mercabah:

Pesquisem utilizando as palavras chaves Mercabah, Kryon, interdimensional, o campo.

Se virem, rs. <3

terça-feira, 16 de março de 2021

Pequenos grandes homens

 


 

Minha teoria sobre o motivo da dificuldade de se relacionar nos dias de hoje

 

Relacionar-se hoje em dia é um verdadeiro desafio para as mulheres. Talvez esse tal feminismo que eu nem entendo muito bem, e sinceramente tenho preguiça, tenha bagunçado tudo! Não desmerecendo alguns pontos positivos, mas em contrapartida, algumas coisas deram muito erradas.

Essas são observâncias minhas e cada um, como sempre julgará de acordo com o seu mundo, mas esse espaço aqui é o meu, o Mundo de Luiza Frazão, portanto, seja bem-vindo, mas não se sinta tão em casa a ponto de querer fazer com que eu engula as suas verdades. Podemos debater, e talvez, até quem sabe, eu acrescente algo às minhas teorias, ou mude de ideia. Mas por enquanto, agora, vou dizer o que penso.

Todos nós, homens, mulheres, queremos nos relacionar com alguém. Todos gostamos de um carinho, aconchegar-se, não é verdade? Pois bem, mas, quantas vezes nos deparamos com padrões comportamentais que não condizem com a idade real da pessoa? Ok, vamos por partes, se preparem que lá vem preleção extensa com pensamentos organizados, não sejam ansiosos por que tem fundamento, leiam tudo antes de julgar apenas o início.

 

A base

Partindo lá do início, quando concordamos que todos almejam por um relacionamento pleno, feliz, onde o casal se entenda e tente viver em meio a flores, existia uma base, a família. Explorando esse contexto, a família consiste em pai, mãe e filhinhos. Se é mãe com mãe, pai com pai, apenas um filho, é uma escolha, cada um escolhe viver da maneira que quiser, não sejam retrógrados a ponto de julgar, mas aqui, retrato minha visão.

Nessa base de família, os filhinhos constroem referências, e os pais, cada qual no seu quadrado, desempenha o seu papel. Isso em termos de formação de uma pessoa no geral, com percepções do mundo, da realidade, de ilusões, entre discernir o certo do errado, caráter, idoneidade, enfim.

Dentro dessa base, esses fatores determinantes, são primordiais para que o indivíduo se forme de maneira que perceba na fase adulta o que realmente é importante em um relacionamento. Em minha teoria, essa família não necessariamente tem que estar vivendo sobre o mesmo teto, mas se caso algum dos pais sejam ausentes, aí começa a droga toda.

Quando falo em ausência, é a ausência de respeito.

 

A ausência do respeito ao se formar e educar pessoas

Essa ausência de respeito inclui vários determinantes em seu encadeamento. Temos a falta de respeito daqueles que moram sobre o mesmo teto e vivem em guerra, os que desautorizam um castigo ou uma ordem dada pela outra parte, os que deseducam, os permissivos, os que não dizem não, pais que não sabem impor limites, que cedem a manipulações e birra de crianças, etc. E a pior das faltas de respeito para com a criança: o abandono, a ausência.

Todas essas variáveis citadas acima, contribuem para o caos em que se encontram as tentativas de relacionamentos de hoje. As pessoas que crescem sem ouvir um não de seus pais, quando o escutam depois de adultos, reagem de forma negativas e surreais até. Algumas batem na outra parte, outras agridem verbalmente, outras dão chilique, existem ainda os que tentam revidar evidenciando um suporto defeito da pessoa de quem ouviu a negativa, choram, fazem drama e os mais sem noção de limites até matam, mas nunca, nunca refletem no porquê da rejeição.

É preciso que aqueles que estão colocando no mundo outro alguém, tenham noção da responsabilidade de o que é “formar” uma pessoa. Acho que a grande maioria acha bonitinho ter filhinho, acha bonitinho quando é danado, não repreendem quando necessário e acabam de lascar tudo quando cedem às eventuais chantagens ou birras. Vocês pais já se perguntaram que tipo de pessoa está criando para o mundo em 15, 20 anos? Eu respondo, um monstro fadado ao fracasso emocional.

E é aí que chegamos no ponto que eu queria!

 

Dificuldades

Todo problema emocional de uma pessoa, em sua grande maioria, é desencadeado na infância. A criança que não aprende a lidar com suas emoções no período correto, não aprenderá depois de mais velho, quando juntamente com a soma das provações e experiências ao logo da vida, perante as frustações de negativas e a falta de limites impostas, acarretam em um adulto frágil e completamente imaturo.

É como uma bola de neve. A pessoa vai vivenciando ao longo de sua jornada desilusões, desencantamentos, amores não correspondidos, traições e como não sabe lidar, não foi ensinado lá na infância a refletir, a digerir suas frustações momentâneas e acaba por somatizar tudo e esse montante de emoções na qual esse indivíduo não sabe como agir internamente, é o grande causador das depressões e ansiedade. E o que acontece? E o resultado está aí, uma geração forjada em tarjas pretas.

Uma mente fraca, desencadeia todo um processo de auto destruição de autoestima em sua totalidade, uma mente fraca é incapaz de reconhecer seu próprio erro, assim como também é o grande alimento da soberba ilusória. Saudades da época quando eu mais nova observava os mais velhos, intelectuais, em longas palestras sobre variados assuntos ricos em conteúdo.

Por onde andam essas pessoas gente?

 

Eu, Luiza Frazão

Essa introdução toda, foi para tentar induzir o raciocínio de vocês para se equiparar ao meu, já que muitas pessoas me perguntam: “nossa, tão interessante e solteira?”. Gente, eu tento, de verdade, eu tento mesmo, mas ser uma mulher inteligente em 2021 não é fácil, e tenho certeza de quem tem uma visão mais ampla da realidade, quem vive no presente e corre de ilusões como eu, se sente assim também.

Nós, mulheres inteligentes desse século, escolhemos mesmo, observamos e sabemos reconhecer de longe certos tipos de padrões comportamentais que comprovadamente não condizem com o diálogo do cara. O mais bacana, é você perceber e jogar certas iscas que servem como gatilhos emocionais, nos quais você comprova que o discurso é diferente da tentativa do golpe, kkkkkkk

A reação? Quase que uma birra. O esperado.

Eu creio que as pessoas necessitam de mais verdade em suas vidas, precisam ser leais primeiramente a elas mesmas, precisam se conhecer, saber fazer suas escolhas para saber o que querem realmente, entender como a vida funciona. Portanto, faço meu apelo aos pais, procriadores, genitores; fazer filho não é só fazer, é educar. EDUQUEM seus filhos! A permissividade não compensa no final.

E longe de mim repetir aquela ladainha religiosa de que o casamento tenha que ser para sempre, que tem que ser até a morte os separe e toda aquela fantasia. Tem casais que permanecem juntos toda uma vida e tem casais que não, e está tudo bem, conexões acabam mesmo, falta de respeito destrói conexões, enfim. O que é preciso é que AMBOS sejam presentes na formação da conduta de uma personalidade, estar no momento presente, ciente das responsabilidades de suas escolhas. Entenderam agora o porquê de eu ter escolhido não ter filhos? Demanda tempo, demanda dedicação, demanda força mental, demanda riqueza de conteúdo para que não fiquemos aí, com pequenos grandes homens frustrados e vazios, sem conteúdo, de abordagem fraca e pueril.

Nós, mulheres inteligentes queremos mais! Nós mulheres inteligentes exigimos mais maturidade, cultura, profundidade. Eu, Luiza Frazão atingi um patamar alto em várias ramificações mentais, galgadas a base de muita pancada que tomei da vida. Pancadas essas que me moldaram e me ensinaram a escolher, a discernir, a ter faro apurado. Eu, Luiza Frazão sou phoda demais para me contentar com pouco, com quem tenta ceifar minha alma, minha liberdade, meus pensamentos. Eu, Luiza Frazão sou uma mulher que voa, e para estar ao meu lado, apenas aquele que voa mais alto do que eu para que eu possa admirar.

No mais, nós mulheres inteligentes sozinhas? A gente se diverte por aí, aqui e ali, porém, somos incapazes de mergulhar em poça rasa, ela rapidamente acaba secando.

 

sábado, 13 de março de 2021

A inconveniência do “sincericídio”


 


Parece que virou moda nesse chamado novo normal, as pessoas entrarem no modo “sincerão” e falarem o que bem entendem, despejando todo o seu lixo emocional nos outros, doa a quem doer, no modo pronto falei.

Essa é uma prática que pessoas fracas encontraram de se fortalecerem desesperadamente, como uma forma de chamar atenção disfarçada de um falso empoderamento. O fato é que sem raciocínio algum, injetam e expõem para todos, seus medos e frustações, sempre ocultando a real intensão; a de se sentir bem a qualquer preço.

E não adianta tentar confabular, elas não enxergam, não compreendem e não percebem. Elas simplesmente não têm consciência de tal atitude. Uma mente fraca quando se torna egocêntrica, é incapaz de sucumbir à realidade ou a empatia, o que pretendem mesmo, é tentar suportar o peso de seus medos, tentando se sobressair de alguma forma.

O “sincericídio” inoportuno, é inapto em perceber a inconveniência do desencadeamento de suas opiniões descabidas, que geram desconfortos entre os relacionamentos. É preciso aprender a controlar emoções e talvez esse seja o novo grande fiasco da humanidade, a incapacidade de conter de seus próprios conflitos.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

O quebra-molas




É uma teoria minha, de tantas que tenho. E acreditem, tenho muitas dentro desse meu mundo fantástico de pensamentos e reflexões.

Estamos vivendo uma época única, uma pandemia, mas depois entro nesse mérito. O que quero mesmo preconizar hoje é sobre o quebra-molas, minha teoria que é um dos elos que forma a minha incrível corrente da autoestima equilibrada.

Todos nós possuímos nossas certezas, nossas escolhas e nossas verdades, correto? E é completamente normal, afinal, temos um universo inteiro dentro de nós, mesmo sendo “todos um” (falo disso depois também).

Ok se puderam acompanhar meu raciocínio até aqui, vamos em frente.

Munidos de nossas convicções, no decorrer de nossos dias, sempre iremos nos deparar com opiniões contrárias, mesmo que absurdamente destoantes das nossas. E gente, está tudo bem! Acredite! Cada um tem a sua base formada de acordo com sua criação, com sua cultura e seu meio, que causa um grande impacto direto em nosso desenvolvimento intelectual. Isso sem contar com o grau de evolução e percepção de cada um. E vou contar um segredo para vocês; tudo bem as pessoas não pensarem igual a nós! Sério, de verdade.

Mesmo estando tudo bem, uma grande porcentagem de abençoados preferem bater de frente, estuprando, violando a mente alheia impetuosamente com sua opinião, que está certa para eles, mas errada para o outros. E para que isso minha gente? 

Parafraseando da maneira que gosto, certo é o velho ditado - “o que seria do amarelo se todos gostassem do branco?”.

Esse comportamento seria um reflexo de fraqueza ou de vaidade e soberba?

Como diz uma querida amiga minha Carla Barbosa, “Acho isso tão cafooooonaaaaa”.

Então entra a minha teoria do quebra-molas, que na verdade é bem simples!

Se te desagrada, se vai contra seus pensamentos, conclusões, ideais, percepções, achismos, escolhas, razões, emoções, opiniões, julgamentos, encare como um quebra-molas! Passe por cima e siga adiante!!!!

É simples e eficaz, experimentem e vejam como a vida é muito mais poética.

Vale para uma simples conversa direta, para postagens em redes sociais, para opiniões que não foram pedidas, enfim, é multidimensional (ahahaha).

Construa você também e carregue seu quebra-molas mental onde for, faça cara de paisagem e siga sua vida feliz e plena.

Escolhas inteligentes, pessoas menos neuróticas.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

O que está acontecendo?





A impressão que eu tenho é que as pessoas se encontram em uma espécie de transe. Não há outra explicação. Não queria ser ofensiva, mas não existe outra maneira de me expressar se não for assim. Mas também, porque de um tempo para cá precisamos ficar preocupados em não ofender essa ou aquela pessoa? Em que momento as pessoas perderam tanto sua autoestima a ponto de se ofender com tudo, de se ofender com as opiniões alheias?

Vejo pessoas cada dia mais se fazendo de vitimas da vida, das circunstâncias, da sociedade, do governo. E com isso surge uma notável necessidade de se justificar de alguma maneira por suas fraquezas. Observo pessoas se digladiando em prol de suas escolhas. Escolhas essas em grande parte sem fundamento, pois algumas não se informam, e muito menos se inteiram do contexto real de suas lutas ilusórias. Estão tão presas em seus véus de ilusão que não conseguem perceber o quão retrogradas se tornaram, o quão enfadonhas se encontram.

Há muito se perdeu a percepção de interpretar textos, ou até mesmo ouvir uma opinião contrária para calibrar com a sua própria em prol de perceber os próis e os contras, chegando assim a um denominador comum. Ao invés disso, se ofendem, se condoem, tentam a toda maneira fazer com que as pessoas engulam suas verdades galgadas em bases frágeis com certa rispidez. Ora, não seria a aspereza de certa forma a retratação aguda de ignorância?

 Às vezes me pego perguntando o que realmente acontece, o que ocasiona esse grande e insalubre enlevo coletivo. Fui criada observando e ciente de que a agressão é o argumento dos obtusos, seja ela por gestos ou palavras e sempre me lembro da história da carroça, de que quando vazia faz bastante barulho e se cheia pouco se ouve e começo a compreender o silencio dos versados.

Falando em tempos modernos, observo que as pessoas estão tão parvas e presas em se mostrar politicamente corretas. Certo dia fiz uma postagem, (pasmem, com um desenho!) com uma analise crítica a quem faz suas ações sociais e expõe a pessoa que recebe para se vangloriar e uma pessoa, que de antemão ressalto o trabalho incrível com animais e arrecadações em prol do próximo, mas que tem um histórico de não ser muito equilibrada não soube interpretar a imagem e se condoeu porque fazia campanhas e se deu ao direito de fazer um textão que eu esclareci que nem leria, pois já começava justificando sua vida em função de suas ações, o que recebia por mês e transformava em doações, ora pois! Interpretação zero e majoração gritante de sua vaidade, ou uma pessoa completamente inábil de si? Minhas palavras fora - “não vou nem ler, você tem que ter certeza de quem tú és”.

Acho que tem fundamento ne?

Este foi apenas uma das tantas demandas que ando observando no cotidiano, pude citar essa por ter sido comigo, apenas um exemplo real, nada mais, mas o que mais me chocou foi a ausência de maturidade e despreparo mental que alcança cada dia mais e mais pessoas. E isso tem que parar!
Pegando particularmente o Facebook de ponto de observação, ficou chato. Era muito mais divertido antes desse derrame de opiniões cegas e julgamentos lapidados em mentes rasas. Era tudo mais suave antes das pessoas se tornarem tão chatas, tão cheias de suas verdades, tão egoicas.

Eu não tenho respostas para essa ilusão coletiva, porém, espero sinceramente que esse despertar de cada um, seja breve para que possam ativar o seu poder de observar e analisar o todo despido de seus julgamentos cheios de suas certezas involucras e assim poder contribuir para um mundo melhor, mais tolerante, mais empata, com mais amor.



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Já pensou nisso?




A internet pode ser uma benção ou uma maldição, de acordo com sua escolha.

As redes sociais ganharam força, e com isso, trouxe a tona uma gama de pessoas insatisfeitas e vazias.

Milhões de pessoas frágeis, se condoendo e surtando com as opiniões alheias e exigindo que as outras engulam as suas próprias.

Seria falta de confiança em si? Qual o motivo pelo qual o que as pessoas julgam ou agridem tanto?

Cada dia mais, pessoas raivosas, nervosas, desequilibradas que tentam a todo o momento fazer com que outras aceitem “suas verdades” a qualquer circunstância. Falta de conhecimento em si gente.

Ora ou outra, posto coisas polêmicas, apenas para ver a reação das pessoas, e pasme, o descontrole é geral. As pessoas mais centradas ignoram - assim como faço, as que têm suas certezas definidas dentro de si, algumas defendem seu ponto de vista com amor e educação e até geram debates interessantes. As mais rasas consideram como pessoal e surtam.

Analisando em época de quarentena

Estar em quarentena traz a tona ter que conviver com o seu pior inimigo, vc mesmo.

Mas como Assim? Vou explicar.

Quantas vezes você não disse coisas horríveis para si mesmo?
Quantas vezes você tirou a sua alegria, o seu amor próprio em prol do outro? Quantas vezes você se agrediu, se auto sabotou?

Você deixou de se amar.

E isso é resultado da rotina que tínhamos antes dessa pandemia. Já pensou nisso? Vivíamos no automático, sem parar para perceber nossos próprios sentimentos, sem definir nossas escolhas, vivendo conforme a maré. Sem se aprofundar em nossos pensamentos, em nossas escolhas, e até mesmo em nosso eu.

E nos transformamos no nosso pior inimigo.

Portanto, está na hora de entendermos e trabalharmos a nosso favor.

Comece unificando o seu melhor e o seu pior – sim, somos seres positivos e negativos! E está tudo bem – ambos precisam trabalhar juntos, é preciso unir um ao outro e discernir nossos pontos fortes para aprender a controlar nossos pensamentos, assim também o que sai de nossas bocas, o que proferimos ao mundo.

Equilíbrio

As pessoas não tem obrigação nenhuma de absorver suas indignações, suas raivas retidas, seu descontrole, sua baixa autoestima, muito menos de engolir a sua vaidade. O sua opinião é sua, cada pessoa é um universo apesar de sermos todos um. Cada um em seu grau de percepção e ou evolução, é preciso saber observar isso.

Muitas pessoas falam para mim que não conseguem ser tão “namastê” como eu, mas não é isso, é mais simples, é respeito pelo período de cada um, mesmo não sendo obrigada a aturar devaneios alheios diretos. As coisas tem a importância que damos a elas. Basta nos conhecermos a fundo.

Você é um copo cheio de que?

São escolhas, deixar o lado positivo imperar ou o negativo. Não sabe escolher? Equilibre-se, se descubra como pessoa então, através do autoconhecimento, terá mais equilíbrio para poder conviver com pessoas que ainda não se descobriram e passar reto nesses “quebra-molas”.

Afinal, quem é você?




segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Você consegue sentir?


Quando vc fecha os olhos



O que vc sente quando fecha os olhos? O que vc enxerga em seu coração? Qual o tipo de escolhas vc mantem?

Sei que somos falhos, humanos, né? Não é assim que falam?

Ok, mas imagine como se não houvesse julgamentos... O que tem ai dentro de vc?

Não estou falando dos sentimentos negativos como dor, mágoa, medo, ressentimentos, ansiedade... Estou pedindo para que se foque no positivo!

Vc se considera uma boa pessoa? O que tem feito por vc principalmente, para que se sinta bem?
Perguntei a muitas pessoas o que havia dentro delas e o primeiro sentimento que falavam era negativo! Ou reclamações do passado, uma mágoa, uma traição.

Gente, todos nós já fomos traídos de alguma forma de várias maneiras e vez ou outra isso vai acontecer mesmo, e tudo bem! Desde que não seja vc a ofender, a magoar, ou a trair.

Então, qual o motivo que nos faz insistir em carregar as frustrações por tanto tempo? Em que momento nós nos permitimos ceder mais às derrotas do que às nossas vitórias ou momentos felizes?

Podemos partir de duas premissas:
1 - O ser humano é por natureza um ser negativo, que sempre vai pensar em se defender. Ok, então é um exercício diário tentar ver as pessoas e as coisas com olhos positivos, certo?

- “Ah Luiza, mas posso ser traído, passado para trás, etc., etc”.

Concordo, pode ser que sim, mas observe! As atitudes das pessoas falam mais que suas palavras e é assim que vc as selecionam para estar ao teu lado, e mesmo que vc seja traído por elas, vc terá feito sua parte se for honesto, sincero e transparente. Concorda?

E olha que sou PHD nisso! As maiores traições que sofri em minha vida foram de pessoas muito próximas. Às vezes precisamos reconhecer que nossa Luz ameaça aqueles que se sentem fracos demais para acender a sua própria luz. E olha que de luz entendo pq a minha brilha, e muito! Sou PHODA!

Mas brilha pq eu acendi.

Sendo assim...
2 – 50% de tudo nessa vida ou é positivo ou é 50% negativo.
Consegue então se empenhar em apegar-se aos 50% positivo?

Se conseguir, irá responder as perguntas acima com mais leveza.

Seja bom para vc e principalmente para com as pessoas que te cercam. 
Afinal, o que vc planta, vc vai colher.  Já ouviu falar nisso?

sábado, 12 de outubro de 2019

O maravilhoso mundo das redes sociais



Rede social é uma algo bem bacana né? Quando se tem discernimento para usar...

Foto: guiaempreendedor.com


Encontrar amigos de infância, de adolescência (gente, depois de certa idade temos amigos de infância, adolescência, daquela época, etc., rs), ter notícias daquele amigo querido quando passa em sua time line, pelo menos eu sou assim, mal tenho tempo de gerir minha própria vida, quiçá a vida alheia. Não tenho costume de entrar no perfil seja de quem for para futricar nada, e não se sintam ofendidos por isso, é apenas uma maneira que encontrei para aperfeiçoar meu tempo. Seria ótimo se todos as usassem de forma positiva.
Mas nem sempre é assim...

Às vezes me pergunto o que leva uma pessoa a entrar em uma postagem alheia com comentários articulados negativamente. Vou citar perfis de famosos, ok? Observo no Instagram (adooooro), que as pessoas se sentem muito a vontade para comentar uma postagem com ironia, sarcasmo e até mesmo julgamentos carregados de quem elas mesmas são. Ai eu pergunto, cadê a noção? O que anda acontecendo com a cabeça do povo? O que leva uma pessoa a ser tão incauta a ponto de expor ali seus devaneios mais profundos. Cadê o filtro dessa galera?
Será que se estivessem frente a frente, vomitariam tais atrocidades?

Quando falo filtro, me refiro até mesmo à capacidade intelectual de frear os impulsos ordinários que todos nós carregamos!

Sim, todos nós possuímos a luz e as trevas dentro de nós, isso é fato, aceite. Mas cabe a cada um de nós gerirmos e dominar esse lado ferrenho e negativo pérfido, insidioso e hipócrita que surge vez ou outra á nossa superfície. Não é difícil, é apenas questão de hábito e de escolher nossas companhias.

Pegando rapidamente esse gancho, digo que é totalmente real a frase de Jean-Jacques Rousseau, (que foi um filósofo, teórico político, escritor suíço conhecido como um dos mais expoentes dos filósofos iluminista) que diz que “o homem é produto do meio”, o que é uma premissa bem real.

Digo isso prq por muito tempo eu tive como “amigo” - que naturalmente hoje não faz parte de meu circulo de amizades – uma pessoa adorava entrar no perfil alheio para falar mal, criticar e denegrir postagens e fotos. Em algumas ocasiões me deixei levar e compactuei com ele, tamanha influência que esse lado sóbrio dele exercia. Na última vez que isso aconteceu, eu percebi o quanto estava sendo uma pessoa desprezível e tomei como hábito ceifar a fofoca, a maledicência e os desafetos de minha vida o máximo que eu pudesse, incluindo não me meter em percalços alheios (RESPEITEM e falo sobre isso depois). E afirmo que e uma tarefa diária. Vcs devem muito bem saber.

Voltando, as redes sociais são ferramentas grandiosas, de muito conteúdo e aprendizado, mas existe a urgência em se adequar a padrões para usa-las. Muitos me perguntam pq eu deixei o Facebook um pouco de lado. Resposta simples; por causa das pessoas! A única forma de compreender tamanha falta de senso crítico de postagens e comentários eh supor o quanto a vida dessas pessoas devem ser vazias, rasas e sem graça (explico depois, minhas ramificações de pensamentos são grandiosas). Tão rasas que fizeram com que perdessem o bom senso.

Gente, em que parte da vida as pessoas perderam a noção de interpretação de texto? Porque insistem em ser tão negativas, tão desprezíveis? E a política? Em qual momento perderam a capacidade de raciocínio lógico que nem todo mundo gosta do vermelho? E que para isso existem as outras cores e isso é lindo!? Onde perderam a capacidade de dialogar e trocar ideias e ideais sem digladiar ou se ofender por conta de visões opostas? 
Prq deixaram de lado enxergar o mundo com olhos positivos de amor e bem querer?

Sendo essas opiniões divergentes condutores para que ampliemos nossa visão do mundo, quão grande é a capacidade de raciocínio e sapiência de um radical sem causa?

E as correntes? E os vídeos de besteira, sem conteúdo que bombardeiam o setor de mensagens privadas que por muitas vezes faz com que eu perca mensagens reais de carinho direto ou de trabalho e convites por conta dessa invasão sem conteúdo? Mensagens essas que em grande maioria é falsa! As pessoas compartilham notícias, receitas milagrosas contra doenças que são falsas! Justamente na era em que temos o Google! Existe uma gama de informações, usemo-las a nosso favor!

Usufruir realmente das redes sociais com parcimônia, consciência e bom senso, realmente são para um seleto grupo de pessoas. O restante? Presos a utopias, rodeados de sua hipocrisia dentro da realidade abstrata de cada um. Essa porcentagem esta doente da alma e do psicológico.

E eu? Observo.

Mas por favor, parem de invadir o meu inbox com mensagens vazias, já basta meu whatsapp! Rs.

Sigamos tentando nos manter na luz e em uma boa frequência! Escolha.


*Meu blog, minhas regras, meus pensamentos e opiniões. Nenhum conteúdo foi gerado com o intuito de ofender, julgar ou criticar. É apenas a maneira como vejo o mundo, o meu mundo, O Mundo de Luiza Frazão.





quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Estou de volta




Sem regras, sem censura e totalmente desprendida ainda.


Muitos foram os pedidos para que eu voltasse a escrever e falar sobre minhas impressões à respeito do mundo conforme o MEU mundo, O Mundo de Luiza Frazão.

Para começar, esclareço que a visão de tudo em minha vida, compreende todo espaço, como; passado, presente e futuro. Explicando melhor, o que acontece ao meu redor, no momento presente é a maneira que irei me posicionar já prevendo o movimento futuro (resultado da minha ação no presente) assim como em um tabuleiro de xadrez.
Através dessa logística de ação e pensamento, afirmo que meus movimentos são totalmente estratégicos na vida.

Sou uma pessoa bastante amável, sorridente, por muitas vezes risonha, sei ouvir, acato sugestões, por muitas vezes gosto de aceitar e ouvir críticas, pois acredito que sempre temos algo a aprender ou ensinar as pessoas. Mas nem por isso, duvide de minha inteligência, capacidade ou percepção. Não me subestime.

Costumo não me mostrar por completo. Acontece que após alguns percalços, a vida me trouxe um presente; a capacidade de me aperfeiçoar em observar a linguagem do corpo. Isso sem contar que sinto a energia das pessoas. Aprendi a perceber quando estão mentindo ou sendo levianas. Para poucas - as que sabem encontrar o gatilho para um bom papo apurado - tecerei horas de conversa profunda e leve, mesmo com opiniões divergentes, mas em grande maioria, me mostro bastante superficial. Essa superficialidade também funciona muito bem como escudo caso eu não queira me aprofundar em algum envolvimento. Sim, tem tudo a ver com caráter e não com a falta dele.

Tem uma frase que me descreve muito bem: “Posso ser uma ou outra de acordo com a ocasião, mas sempre a mesma, Luiza Frazão”. Ou seja, vou agir estrategicamente no presente conforme a minha leitura do ambiente, mas a essência será sempre a mesma. Portanto, não me convide a pensar como vc, agir como vc, ou a me comportar de acordo com suas convicções, porque não vou!

Prazer, Luiza Frazão. Mais forte bem mais preparada e especialista em cortar pessoas que em nada me acrescentam. Sempre recomeçando, sempre observando e espantada com a permissividade geral do mundo. As pessoas perderam totalmente a noção de limites. Grande parte se apegou aos percalços do passado e vivem como zumbis apegados a experiências negativas que deveria servir como degraus para aprimorar sua caminhada. Seguem usando tarja preta como refúgio de uma antiga frustração que carregam vigorosamente até o momento presente.

Por hoje está bom. Mas depois de amanha tem mais.


Sigamos tentando nos manter na luz e em uma boa frequência! Escolha.


*Meu blog, minhas regras, meus pensamentos e opiniões. Nenhum conteúdo foi gerado com o intuito de ofender, julgar ou criticar. É apenas a maneira como vejo o mundo, o meu mundo, O Mundo de Luiza Frazão.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Cate Sua Caca!

Jornal impresso:
https://www.aguasclarasmidia.com.br/jornal-impresso

Matéria que foi capa no jornal impresso Águas Claras Mídia!
Disponível no link:
https://www.aguasclarasmidia.com.br/single-post/Cate-Sua-Caca



Cate Sua Caca!

04/03/2019
Em Águas Claras, basta um descuido e pronto, você foi premiado! As fezes de cães estão por toda a parte.

É uma questão já antiga, onde contar com o bom senso e educação, não surte efeito algum e se torna algo praticamente impossível.

Alguns donos do cachorro não percebem, ou podem até saber, mas não ligam para os problemas que as fezes podem causar. Além disso, os auxiliares de limpeza dos prédios se desprendem em seu tempo para lavar calçadas cheias de cocô de cachorro dos outros. “O cocô de cachorro é responsabilidade de seu dono, não vira adubo e as ruas não são depósitos de fezes, muito menos de xixi, o que geralmente também se ignora. O xixi é ácido, corrói, mata plantas. Os funcionários dos prédios não são pagos para limpar os dejetos dos cachorros alheios, ninguém é obrigado a limpar sujeira de ninguém, principalmente quando implica em saúde pública”, declara Alexandre Rodrigues Cavalcante - Sindico do Edifício Olímpia na Quadra 204 Sul.

Tanto as fezes quanto a urina incomodam e causam impactos diversos ao ambiente. Uma minoria carrega garrafinha com detergente para aplicar em cima de onde seu cão urinou. Durante o período chuvoso não percebemos, mas na época de seca, o cheiro se torna insuportável e os danos são grandes! Oxidação em placas e pilares, as plantas sucumbem à acidez da urina, as mudas não se desenvolvem e chegam a morrer. O gramado fica amarelado e pouco há conscientização sobre.

Em depoimento, Ana Carvalho moradora da Rua 26 Norte, relatou, se deparou com o caso de uma moradora de seu prédio que além dela mesmo não catar as fezes de seu cão, instruiu sua diarista a não fazê-lo também. Tudo isso por crer que o cocô se transforma em adubo. “Claro que se tivessem informação, jamais deixaria ali aquele dejeto. É compreensível que cada um dispõe de seu grau de higiene, mas o fato é que implica em doenças e quem tem cão deve ser responsável totalmente por ele e seu rastro. Não é justo deixar as fezes nas calçadas e gramados, apesar de eles terem todo direito de passear pelas ruas. Dizem que seus pets são como filhos, e por algum acaso quem tem filho, ao trocar suas fradas deixam-nas no meio da sala de estar? A rua é de todos, as calçadas nossas propriedades e extensão de nossas casas”. Protesta.

Para conhecimento, o cocô de seu cachorro não se transforma em adubo. Isso porque a composição das fezes do cachorro é muito ácida para a fertilidade do solo, e certamente poderá contamina-lo com bactérias e parasitas. Para o cocô de cachorro vir a ser realmente adubo é necessário passar por um processo de compostagem.

 Foto Luiza Frazão

A controversa é grande, a maioria não recolhe o cocô dos animais e cada um tem seus motivos, talvez por desconhecer o mal invisível e silencioso que está por traz desse simples gesto, talvez por vergonha, ou até mesmo por preguiça, o que é totalmente irracional, pois a implicação negativa de se deixar os dejetos pelas ruas e parques, atinge a todos, inclusive a quem deixou. E basta uma volta pela cidade para ver que o problema vem crescendo.

Diversas doenças transmitidas pelas fezes podem causar um grande mal-estar e, em alguns casos pode até ser fatal. Viroses e vermes podem ser adquiridos pelos cachorros e também pelos humanos ao terem contato com ambientes e animais contaminados pelas fezes de animais doentes ou portadores. As fezes de cães infestados por vermes também irão contaminar areia de parques, gramados e terra. As larvas provenientes desses ovos penetram na pele do humano e dos animais ao pisarem nesses locais. A lista é grande bastante e bastante preocupante. Entre os principais estão: Adenovírus, Parvovírus, Coccida, Tênia, Toxocaríase, E-coli, Giárdia.

Em 2017 A Médica Veterinária Ludmila Huming (CRMV-DF 1290), explica que houve uma explosão de contaminação por Giárdia em Águas Claras e que não foi fácil controlar.

“O não recolhimento além de ser uma falta de educação, ultrapassa as barreiras. É uma grande falta de higiene e um risco ambiental, tanto para população quanto para os animais. Existem certos tipos de doenças relacionadas diretamente com as fezes dos cães, como verminoses e alguns tipos de vírus. Uma das doenças que mais nos preocupa aqui em Águas Claras é a Giardíase. Em setembro de 2017 nós tivemos um aumento nas clínicas veterinárias decorrente do protozoário. A Zoonose se pronunciou e por falta de dados concretos, não considerou que tenha havido uma epidemia, mas nós como clínicos veterinários sentimos sim um aumento da casuística de Giárdia nos animais. E isso atrapalha na rotina, no bem estar e no convívio com os animais. A Giardíase pode ser transmitida de animal para animal pelo dejeto que não foi recolhido e também pode ser transmitido por um círculo maior para o ser humano através da saliva contaminada do animal. Justamente por esse motivo nós veterinários fazemos constantemente essa elucidação junto ao dono do animal Insistentemente, tentando educar as pessoas, colocando a disposição saquinhos de coleta nas praças, orientando sobre vacinação e vermifugação. Porém não adianta fazer prevenção se não há manutenção. A população tem que estar consciente de que não tem para onde fugir, e Águas Claras é uma cidade muito bonita com pessoas jovens, “antenadas”, de gente estudada e é inadmissível que seja conhecida como a cidade com mais casuística de contaminação justamente pela falta da coleta dos dejetos dos animais.”.

Outra doença também que podemos destacar seria conhecida vulgarmente como Bicho Geográfico que é transmitido das fezes para a areia e as pessoas podem se contaminar através do contato imediato da larva com a pele.

Os proprietários tem que se responsabilizar por combater isso, pois, para se criar um animal não basta somente levar ele ao pet shop para dar banho. Tem que levar ao veterinário fazer vermifugação, vacinar e que fezes devem ser catadas, pois vivemos em sociedade. Então faz parte do manejo e faz parte da educação e da responsabilidade do proprietário.

Muito mais do que um trabalho de conscientização é um trabalho que a gente pede a maior conscientização porque é questão de saúde pública, é questão de zoonose, é falta higiene. “Não é só a Giardíase, a gente fala muito sobre ela, pois é a doença que mais mostra sinais evidentes físicos, onde o animal faz vômito, faz diarreia com sangue vivo, fica prostrado, tem flatulência, tem dor abdominal, tem animais que chegam a ficar internados por conta desse protozoário”. Conclui Ludmila Huming.

Agora, existem também as outras doenças relacionadas à falta da conscientização da população que são os vermes em geral, tanto os vermes chatos quanto os vermes redondos que são transmitidos de animais para animais também através das fezes e por via oral. Então, quem não cantar as fezes dos seus animais acaba por contaminar aquele animal que o proprietário cata as fezes, aquele animal que faz o plano de vermifugação e que é vacinado. Esse animal acaba também sendo vítima de um comportamento errôneo de um tutor que não tem um entendimento, ou por preguiça ou por negligência, ou qualquer outro motivo que não faz cantar as fezes do seu animal.

Portanto, é importante salientar que antes da pessoa adquirir um animal de estimação ela tem que saber que ele é um ser vivo, que ele faz cocô e xixi, que dá trabalho e que cada um que tem o seu animal é responsável por cuidar do dele e do bem estar da comunidade como um todo.

E os perigos não são poucos! A Médica Veterinária Juliana Cataneo (CRMV-DF 1397) explica: “Devemos ter a ciência de que todo pet tem o direito de dar um passeio, mas precisamos estar observando o recolhimento das fezes, porque é importante e evita doenças. A Toxicaríase como exemplo, em crianças causa cegueira. Quando chove, as fezes dissolvem, espalhando os ovos na grama, na areia. É preciso se conscientizar imediatamente! A sociedade só entra em harmonia quando todos contribuem fazendo a sua parte como cidadãos civilizados que somos”.

Após conhecer as razões pelas quais devemos recolher as fezes dos cães de locais públicos, temos a certeza de que você, se ainda não adota essa prática, vai passar a adotar.

Para quem tem esse cuidado, o que enche de esperança são as crianças, que tem uma maior noção de coletividade em função do que é aplicado nas escolas. Além disso, os pequenos dão lições aos mais velhos, criticam os pais que jogam lixo na rua, que ultrapassam o sinal vermelho e questionam os que não catam o cocô dos cachorros.

Vera Lúcia Cardoso, moradora do Condomínio Espaço Veredas na Rua Alecrim, é um grande exemplo para a vizinhança. Sempre atenta com uma boa convivência, se esforça para que a praça de sua quadra seja um local harmonioso e familiar, livre do incomodo e do mau cheiro das pequenas “bombas” deixadas pelo caminho: “Os dejetos dos cachorros são um absurdo, e mesmo que sejam disponibilizados na praça saquinhos descartáveis para que se cate, alguns donos ignoram. No início era pior, houve pouca melhoria, mas ainda tem que melhorar muito. O número de animais é grande, e tenho feito minha parte me aproximado das pessoas e as conscientizando da necessidade do recolhimento. É um trabalho de formiguinha mesmo, e se eu puder contribuir para “apagar um incêndio” com minhas gotas, assim farei! O ParCão seria o lugar adequado para os animais, mas está bem estragado e sem conservação. Caso venha ser resgatado temos o projeto para ser aplicado, com um estilo mosaico onde será cimentado em formato de osso. Já começamos nos mobilizar para por em prática.” Explica.

O fato é que se o recolhimento é imediato quando os peludos fazem cocô em casa, porque não recolher também quando fazem nas ruas? Não se pode esquecer também que o cocô do cachorro atrai as moscas, que pousam nas fezes e depois contaminando inclusive nosso alimento. Ou seja, quanto mais fezes nas ruas, maior o numero de moscas e proliferação de doenças.

Foto Luiza Frazão
 Clarissa Hreisemnou com Antônio Jorge e Carlos Eduardo

Manter sua área residencial limpa é primordial para que haja uma boa consonância e bem estar para todos, afinal é por ali que você trafega todos os dias.

“O local onde passeio com meu cachorro, é o mesmo que passearei amanha. A responsabilidades de descer com o cachorro, implica em catar o cocô dele também. O risco de contaminação é grande, por isso quando passeio com os meus, cato a caca deles e as que estão ao redor também, pois ninguém é obrigado a estar pisando em cocô de cachorro, deixa nossa cidade mal cheirosa, e a maioria das pessoas não compreende isso. Assim como mantemos nossa casa limpa, precisamos sim atentar em deixar nossas ruas limpas. É um ato que não dura nem 2 minutos! Já me indispus com vizinhos que não catavam, oferecia saquinhos e até mesmo catei na frente deles, mas funcionou, hoje vejo esses mesmos vizinhos catando o cocô de seus cachorros com seus próprios saquinhos. Orgulho!”. Diz Clarissa Hreisemnou, moradora da Rua 24 Norte, “mãe” de Antônio Jorge e Carlos Eduardo.



Para conhecimento, o caos era tamanho em Belo Horizonte que em 2017 entrou em vigência a Lei 8616, artigo 33, regulamenta a obrigatoriedade do dono do animal recolher os dejetos deixados nos espaços públicos. Para quem infringir, o valor da multa é de R$100,00. Independentemente da lei e da dificuldade de sua aplicação, é necessário que os donos dos cães adotem uma postura de respeito com a cidade e o cidadão. A sujeira se acumula. Incomoda e junto com ela tem o mau odor. 

Algumas pessoas defendem a aplicação de multas em Águas Claras também, com a argumentação de que a grande maioria só atenta ao bem comum quando doí no bolso.

Certo é que os donos que não limpam o cocô de seus animais se não percebiam, agora já sabem que sempre terá alguém de olho neles! Portanto, cate sua caca!

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