segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

As Amarelinhas Nossas De Cada Dia



As Amarelinhas Nossas De Cada Dia

25/02/2019
A Yellow chegou com um novo e inovador serviço em Brasília. Vigente há cerca de um mês, as “amarelinhas” já estão por toda parte! São bicicletas e patinetes que fazem a alegria e facilitam a vida dos moradores de Águas Claras. O sucesso foi tanto que a frota recebeu reforço de 100 patinetes neste domingo último (24) e não deu para quem quis usar!
 Fonte: Aquarius Life
Jenifer Belkis, moradora do condomínio Península na Avenida Araucárias, conta que apesar da boa vontade, não conseguiu usufruir ainda da novidade. “Minhas filhas queriam muito andar de patinete no domingo, como o app estava fora do ar, acho que por causa da grande procura, saímos em busca pelo parque mesmo, mas todos que encontrávamos estavam sem bateria. Ficou a promessa para o próximo final de semana.”, relata a moradora complementando que seria importante não se distrair com a brincadeira que pode ficar cara, já que 1 hora de patinete corresponde a R$ 33,50.

Assim como as bicicletas, o sistema de uso é simples. Basta instalar o aplicativo, colocar créditos através de seu cartão de crédito e desbloquear o patinete através do QR CODE. O preço é de R$ 3,50 + R$ 0,50 por minuto.

Os patinetes podem ser encontrados através do aplicativo e deixados também em qualquer área clara do mapa, descrito no app, desde que não atrapalhe a circulação de veículos e pedestres.

Uma boa diversão também exige certos cuidados, os patinetes atingem uma velocidade considerável e é preciso estar atento para se evitar acidentes, respeitando as leis de trânsito, usando capacete para sua segurança e observar a velocidade.

A noite, não se esqueça de acender os faróis e claro, estacione somente dentro da área de atuação, que no caso de Águas Claras abrange um raio de 6km, ou em uma das estações Yellow.

Os patinetes já se encontram à disposição dos moradores durante toda semana, das 8h às 20h, reforçando assim a locomoção e a diversão em Águas Claras.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ribamar Fonseca - Referência das Artes Plásticas em Águas Claras

A primeira matéria que fiz para o jornal impresso Águas Claras Mídia foi destaque. Para mim, mais do que especial pois foi sobre o meu primo Ribamar Fonseca.

Ribamar Fonseca - Referência das Artes Plásticas em Águas Claras

20/02/2019
Ribamar Fonseca, publicitário, artista plástico por vocação e coração

Maranhense, chegou a Brasília por volta dos seis anos. Talentoso desde sempre, começou a desenhar muito cedo, fazendo cópias de figuras de livros e revistas em quadrinhos.

 Foto: Luiza Frazão
Aos 12 anos de idade, por influência de sua professora de artes Teresinha Giuntini , hoje já falecida e que tornou-se posteriormente uma grande amiga, fez sua primeira exposição no SESC DF já com desenhos autorais.

A partir desse momento, Ribamar Fonseca começou a estudar e ter aulas de pintura a óleo, desenho figurativo e desenho com modelos. O avanço foi tão rápido que aos 18 anos já havia feito quatro exposições individuais.

Apesar de ter muita facilidade, naquela época, Ribamar enfatiza que não entendia a arte como entende hoje, então, por volta de seus 20 e poucos anos, ele acabou por se dedicar ao trabalho de desing editorial, iniciando seu caminho na publicidade, o que acabou o afastando por um tempo razoável das artes plásticas.

Os anos se passaram, mas o vazio se fazia presente. Chegou um momento em que ele não se sentia completo, que as coisas já não faziam mais sentido sem aquilo que de fato o preenchia. Foi então que, decorrente de um longo processo, decidiu dar uma grande guinada e assumir realmente seu papel como artista plástico no ano de 2016, mantendo agora, a publicidade em segundo plano.

“Apesar de não ter pintado por um longo período, eu não parei de estudar artes plásticas. Principalmente em seus aspectos conceituais, no significado da questão principalmente para mim. Como esse processo nunca cessou, ele foi alimentando essa mudança, então chegou um momento em que eu consegui responder perguntas interiores sobre artes, eu consegui ter um entendimento que eu não tive capacidade de ter no passado, e finalmente, quando todas essas perguntas foram respondidas,  eu fiquei em paz com todas elas, sendo capaz de fazer o que eu não fiz lá atrás”, relata o artista sorrindo timidamente.

Ele se define como pintor figurativo, que trabalha com três tipos de materiais que estudou a fundo e se sente totalmente a vontade: Aquarela, Acrílico e Óleo. Afirma ainda que, com cada um desses deles consegue extrair três diferentes tipos de propostas, o que lá atrás o deixava muito confuso, principalmente por ter facilidade em desenhar e absorver características e de lidar com cada uma delas. Por se sentir tão à vontade, acabou criando sua própria identidade, dominando assim sua maneira peculiar de fazer seus trabalhos criando seu próprio estilo. “O estilo é aquilo que você se propõe a fazer e isso cria uma identidade, uma forma própria. Quando você domina essa maneira e desenvolve isso, costumamos chamar de estilo”, enfatiza com serenidade e entendimento.

Com a Aquarela, Fonseca tem uma forma de trabalhar, gosta de aquarelas grandes, de trabalhar com a “brincadeira” do seco e do molhado que ela proporciona e que por domina-la bem, se sente a vontade para fazer tanto obras mais soltas, quanto trabalhos mais rigorosos como um retrato.

Já o acrílico, afirma que foi uma descoberta recente, que teve curiosidade de ver como funcionava, mesmo porque, sempre trabalhou com óleo e acabou por desenvolver uma linguagem própria e dentro dessa linha, desenvolveram-se duas séries que ele criou exclusivamente para o acrílico, uma sobre Brasília, que vai diretamente à obviedade do assunto e outra chamada Série Jazz, onde ele retrata ícones do Jazz, produzidos em duas cores, o preto e o amarelo, onde buscou justamente trazer para a tela a característica do clima da noite e dos artistas que vivenciam a noite.

“Eu costumo dizer que eu fiquei muitos anos afastado das artes plásticas, mas as artes plásticas não se afastaram de mim!”, Ribamar Fonseca.
Projeto Poesia de Quinta

O projeto Poesia de Quinta surgiu em parceria com o poeta e amigo Vicente Sá e consiste em levar arte às paradas de ônibus de Brasília. A ideia implica em juntar duas vertentes: poesia e artes plásticas.

É apresentado um trabalho inédito às quintas-feiras a partir da meia noite. O ponto de ônibus é envelopado com papel pardo com a pintura e o poema, ambos inéditos e a proposta dura apenas 24h, sendo retirada antes da próxima meia noite, por isso se chama Projeto Poesia de Quinta. Ribamar compara o pouco tempo de durabilidade da “exposição” a uma musica: “É uma forma de abordar as pessoas com um tipo de arte. Uma arte pode durar tão pouco tempo? Claro que pode! Quando você ouve uma bela música, ela dura 3 minutos, 4 minutos, só que a impressão daquela música dura para sempre, e a mesma coisa acontece com o Poesia de Quinta, se perpetuando com a vivência, a fotografia, a postagem e a lembrança.”, se emociona o artista. O projeto foi pausado ano passado quando Ribamar ficou doente, mas em breve retomarão com força total.

Projeto Paisagens Faciais

Caminhando com um projeto de 10 anos e cumprindo etapa por etapa, Ribamar conta que a primeira fase se iniciou em 2017 marcando de fato o seu retorno com a exposição feita no Banco Mundial, onde foi exibida a série “Retratos”. Para essa série o artista convidou 15 pessoas, algumas de seu convívio pessoal e outras que ele admira, como o artista Renato Mattos, poeta, artista plástico, cantor, compositor e multi-instrumentista. ”A ideia foi captar a introspecção, o momento único onde as pessoas não costumam pousar, onde estão refletindo ou buscando respostas intimas, não a pose mais bela” - afirma ser um trabalho mais lento por precisar penetrar no mundo do retratado.  Esse trabalho não seria completo se não fosse muito bem documentado pelo amigo, fotógrafo e “videomaker” Sérgio Alberto, onde posteriormente será tudo reunido na exposição, que será relativamente grande e que não visa o financeiro, é uma proposta de arte, de busca da relação com a proposta e que sai ainda em 2019.

No ano de 2018, a convite do Jardim Botânico de Brasília que inaugurou o Memorial Marcio Montarroyos, Ribamar Fonseca foi convidado para retratar o grande instrumentista na parede de entrada do anfiteatro, usando a técnica da Série Jazz.

Agora em 2019, mais precisamente no dia 22 fevereiro, uma extensão da Galeria Ultra Violeta, fundada por Márcio Rapello e sua sócia Stephanie Souza situada na QI 21 do Lago Sul, será inaugurada em Águas Claras e o artista convidado para a primeira exposição é Ribamar Fonseca, que irá apresentar oito quadros inéditos da Série Jazz.

Stephanie conta que a galeria Ultra Violeta nasceu com o grande apoio da curadoria de Wagner Barja (atualmente chefe do Sistema de Museus do Distrito Federal e diretor do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República) e Flavita Obino Boeckel (Artista plástica, escultora, advogada e doutora em Ciência Política, pioneira, incentivadora e grande percussora das artes em Brasília, hoje falecida), trabalha com artistas de várias localidades no Brasil, mas também incluem em seu circuito, acervos de artistas italianos, portugueses, holandeses e segue trabalhando com rico intercâmbio cultural entre galerias da Europa e outros continentes.

“Fomos conhecendo o trabalho do Ribamar e nos identificamos, pois tem tudo a ver com a identidade da galeria, tanto em termos de cor, forma, tamanho, quanto em proposta e conceito, encaixando dentro de nossa concepção. Ribamar Fonseca sendo artista local e de Águas de Claras foi nosso grande trunfo para inaugurar e reafirmar a nossa proposta”, destaca Stephanie Souza.

Portanto, para nós, moradores de Águas Claras primeiramente, restam-nos apenas aguardar com ansiedade para poder conferir as obras maravilhosas do artista fascinante, de fala mansa, modesto e recatado dentro de sua riqueza cultural.


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