sexta-feira, 30 de agosto de 2024

 

A Essência do Amor e a 

Conexão Através do Cheiro




 

Quando estamos apaixonados, o mundo parece parar quando sentimos o cheiro da pessoa amada. Como se tudo o que existe, fosse apenas o som da respiração e o toque sutil do perfume invadindo o ar. É como se naquele momento, só pudéssemos sentir a essência do que realmente somos quando se fica junto. O cheiro, é uma brisa suave que nos desperta sensações e vários sentidos.

Existe algo no cheiro que vai além do físico, algo que atinge no fundo da alma. É como um balsamo, um estímulo que parece ser desenhado para nos trazer alegria, excitação, e ao mesmo tempo, uma paz profunda. Ao sentir o cheiro da pessoa amada, o mundo ao nosso redor se torna mais colorido, mais vivo. E em resposta a tudo isso, o coração acelera, e reconhece nessa pessoa o motivo de cada batida.

As reações desencadeadas dentro de nós através do cheiro são incríveis, mesmo se tratando de algo que só os apaixonados podem entender. É uma química que se sente e faz como que nos sentíssemos completos, apenas por estar ao lado do parceiro.

Quando se lembra de alguém que se ama, automaticamente o cheiro vem ao nosso encontro, e não apenas as palavras, o abraço, o beijo. Esse cheiro nos transporta para os momentos mais felizes compartilhados. E por mais que a vida siga seu curso, o aroma nos leva a lembrar como somos quando estamos com a pessoa amada.

É costumeiro falar que o amor está nos detalhes, e eu acredito que o perfume é um dos maiores deles. É como uma assinatura invisível que nos liga ao outro, uma conexão que não se quebra, não importa a distância. 

Memoria olfativa, a liga de duas almas que se encontram e se reconhecem.

Talvez seja verdade que as pessoas se conectem pela ‘química’, o cheiro é uma prova disso, um lembrete constante de que onde quer que se vá, uma parte do ser amado sempre estará presente, despertando as emoções mais bonitas e o amor mais puro que podemos sentir.

 

Amor.

<3

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O Silêncio

 



Sabe de uma coisa? Nem sempre o silêncio é desprezo, às vezes, ele é desespero, ou simplesmente o reflexo de não saber o que fazer, um medo paralisante de errar mais uma vez. O silêncio pode surgir porque, em algum momento, já escolhemos errado, e agora hesitamos, temendo repetir os mesmos erros. Também pode vir acompanhado de traumas do passado, de dúvidas sobre o futuro, ou até mesmo de uma incerteza sobre nossos próprios desejos.

Mas... no silêncio também pode estar implícito percepções e insights sobre o outro, como a manipulação.

Esse tipo de silêncio, do manipulador, engloba o mau-caratismo, e é usado como arma. Quando alguém usa o silêncio como punição, isso vai muito além como falta de comunicação – é manipulação pura e simples. É uma forma de abuso emocional, que deixa marcas profundas na autoestima e saúde mental. Por muitas vezes se demora em perceber esse comportamento abusivo, mas o manipulador está ali, pronto para te sufocar.

A tática passivo-agressiva para controlar o outro, implica em fraqueza, insegurança e baixo autoestima de quem aplica para se sentir sempre por cima, sempre mais forte do que o outro que brilha naturalmente. A grande verdade é que o problema não é o manipulado, e sim o manipulador que no fundo é uma pessoa derrotada pela vida e por sua mente.

Muitos manipuladores sabem exatamente o que estão fazendo. Eles jogam com seus sentimentos, e usam dessa violência sutil que ofusca a percepção de quem está sendo machucado. Os efeitos resultam em ansiedade, insegurança e até mesmo uma dependência emocional que te prende a essa relação tóxica.

Portanto, ao conciliar os sinais do silêncio e mesclar com gestos, frases, atitudes e certos comportamentos, na mínima desconfiança, caia fora! Não existe amor maior do que o amor por si próprio.

Acho que o livro que estou lendo é forte demais.

Beijos de luz <3


terça-feira, 27 de agosto de 2024

O Egoísmo e a Negligência nas Relações





 

Essa é uma reflexão sobre a culpa e a responsabilidade. Em relações interpessoais, a responsabilidade de manter um vínculo saudável e equilibrado deve ser compartilhado entre as partes envolvidas. Quando esse relacionamento se desequilibra e uma das partes se sente constantemente negligenciada, ignorada ou desvalorizada, o deterioramento é certo, levando ao afastamento e ao término.

Esse texto proposto, reflete uma situação em que uma pessoa, após avisos e tentativas repetidas de manter uma comunicação que alimente o relacionamento corretamente, sem sucesso, decide partir. Essa decisão não deve ser mantida como egoísmo, mas sim como um ato de preservação pessoal diante da falta de reciprocidade e cuidado. E isso independe do sentimento, mesmo amando, amar a si memo em primeiro lugar, é primordial.

Fácil é culpar o outro pelo término de uma relação sem reconhecer a própria contribuição. A pessoa que escolhe ir embora na maioria das vezes pode a ser julgada como impulsiva ou insensível. No entanto, essa escolha geralmente é o resultado de um longo processo de dor, frustação e tentativa de reparação, onde um lado tenta expressar o que lhe machuca, e não encontra a compreensão do outro. Baseado nesse contexto, o verdadeiro egoísmo reside na falta de consideração e na incapacidade de mudar comportamentos prejudiciais, mesmo quando são claramente apontados.

Quando uma pessoa ignora os pedidos de atenção e mudança do parceiro, a negligência se faz presente. Essa negligência pode ser vista como uma maneira de egoísmo passivo, onde a falta de ação ou a recusa em se comprometer com o bem-estar do outro, acaba minando a relação. Desta forma, a responsabilidade pelo fracasso do relacionamento não deve ser atribuída apenas a quem decide ir embora, mas também, é talvez principalmente, a quem não valorizou o suficiente os avisos e tentativas de reparação.

É fundamental compreender que cada indivíduo tem seus limites emocionais. Quando esses limites são repetidamente ultrapassados sem a devida consideração, a única saída possível pode ser o afastamento. E observando bem, a decisão de partir é reconhecida como autoconhecimento e autopreservação, já que permanecer em uma relação onde não há reciprocidade emocional pode ser extremamente desgastante e prejudicial para a saúde emocional e mental. E cá entre nós, chega uma idade, um momento da vida que já sabemos como um relacionamento sem reciprocidade de responsabilidade afetiva acaba.

Portanto, a pessoa que decide ir embora depois de inúmeras tentativas de conserto, está exercendo seu direito de buscar um ambiente emocionalmente seguro, em primeiro lugar, e saudável. Já a negligência do outro, pode ser considerada de diversas formas, até mesmo a falta de interesse. Assim, é imperativo que o diálogo, a empatia e a capacidade de mudança nas relações, evitem que a falta de cuidado e a negligência destruam o que poderia ser uma conexão forte, valiosa e verdadeira.


Fatos....

Beijos de luz <3

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

 

A Verdade Por Trás Das Atitudes

 


 

Não, as Palavras Não Bastam. A Verdade Está na Ação

 

Quem nunca ouviu palavras doces, cheias de sentimento, de alento, recheadas de sofreguidão e ilusão?

É fácil se deixar seduzir pelas palavras. Palavras que deslizam pela língua como veneno disfarçado de doçura, lançadas ao vento para quem domina a arte da manipulação. Quantas vezes nesse enorme labirinto chamado ‘amor’ nos vemos envoltos nas teias bem tecidas daqueles que com eloquência e ardil, proclamam sentimentos que nunca tiveram a intenção de nutrir.

Em nossa ingenuidade, ou desejosos de acreditar, acabamos por nos entregar ao eco vazio de palavras, só para descobrir no final, o amargo final, que palavras não passam de um nada quando não se enraízam em atitudes.

Esta imprintado naqueles que sabem falar, mas não agem, uma crueldade sutil. Artistas da enganação, pintores de ilusões que se vestem em suas mentiras com o manto da sinceridade quando olham em seus olhos, mas longe deles, se transformam. Dizem sentir, amar, mas só sentem o prazer em manipular. Dizem querer, mas o que realmente desejam é manter a pessoa sob o seu controle. E acreditam, realmente acreditam, que palavras são suficientes para manter alguém ao seu lado, ignorando que, sem a substância das atitudes, o que se constrói é um fabuloso castelo de cartas, pronto para ruir ao menor sopro de realidade.

E foi assim que aprendi, há vários anos atrás, na carne e na alma, que quem realmente ama, não precisa de muitas palavras. Justamente porque o verdadeiro sentimento se manifesta no fazer, no agir, na presença constante, na coerência entre o que se diz e o que se faz. Quando alguém afirma te amar, mas não demonstra isso com suas atitudes, o que resta é a mentira disfarçada de poesia. Não são declarações apaixonadas que definem o valor de um sentimento, mas sim o modo como ele é vivido, dia após dia, em linearidade, sem altos e baixos, oscilações de humor. Gestos que falam mais alto do que qualquer discurso.

Hoje, não me prendo mais ao encanto das palavras vazias. Já vi de perto a face da hipocrisia e aprendi a reconhecer a falsidade oculta sob o verniz do romantismo. Se a fala não condiz com a prática, o meu único caminho sempre será a porta de saída. E sem olhar para trás.


É sobre isso.

<3

domingo, 25 de agosto de 2024

Eu, em Primeiro Lugar



 


Sim, tenho estado mais sóbria, mais consciente. Cada percepção que desenvolvi, cada escolha que eu fiz e ainda faço, me moldam a todo momento trazendo profundas mudanças em mim. Aprendi a observar tudo ao meu redor, e, desde que resolvi priorizar o meu próprio bem-estar, mesmo que me traga dor, nada me fere por muito tempo. Eu me reconheço, frivolidade não me alimentam, prazeres momentâneos também não. E por isso, eu sempre venho em primeiro lugar.

Dou oportunidade em diversas áreas da minha vida, - seja me amizades, relacionamentos amorosos, ou trabalho. Mas nunca se engane: jamais deixarei de escolher por mim. Eu sempre sei mais do que podem imaginar. A verdade encontra o caminho até mim.de forma rápida e inevitável. A frase “quando uma mulher pergunta, ela já sabe a resposta”, nunca fez tanto sentido.

Se você me perguntar o porquê disso, a resposta é simples: porque eu sou merecedora, porque sou autêntica, e porque vivo em sintonia com a minha verdade. O que não é verdadeiro, o que não ressoa de acordo com a minha entrega, o que não reflete nessa essência, não encontra espaço na minha vida por muito tempo. Eu sempre estarei um passo à frente, porque escolho a mim, acima de tudo.


Mesmo que doa....

<3

sábado, 24 de agosto de 2024

 

Altruísmo Desesperado




 

O altruísmo é o oposto do egoísmo, aquela habilidade incrível que possuímos de pensar no próximo e ajudar sem medo de ser feliz. Essa é uma qualidade essencial, mas como qualquer coisa boa, tem suas limitações.

Eu mesma já fui uma altruísta desesperada. Fazia tudo por todo mundo, organizava, incentivava, ia ao encontro para acalentar, ouvir, animar, socorrer, aconselhar, levantar. Contudo, para realmente ajudar alguém, aprendi que é preciso duas coisas: primeiro a pessoa tem que querer ser ajudada; segundo, é preciso ter os meios para oferecer essa ajuda.

O mais importante é não ajudar quem não quer ser ajudado, quem não reconhece os danos que causa a si mesmo, quem não reconhece seus problemas. Não devemos colocar os outros em primeiro lugar se não estamos cuidando de nós mesmos, das nossas próprias necessidades. Por isso que quando entramos no avião e recebemos orientações, somos instruídos a colocar a máscara primeiro em nós mesmos, e só depois no outro.

Tendemos a usar nosso lado lúdico, romantizando a ajuda ao próximo. O sacrifício pelo outro é lindo na ficção, mas na realidade, pode levar a um sofrimento considerável e desnecessário. Sem querer podemos nos colocar em situações de risco mental, financeiro e até mesmo físico para ajudar alguém. Podemos acabar enfrentando problemas sérios, pois não sabemos da energia que está na vida dessas pessoas, não sabemos seus propósitos. Cada um tem seu próprio processo e isso deve ser respeitado, caso contrário, podemos absorver tudo isso para nós.

Não estou falando que devamos abandonar quem precisa de ajuda, mas as vezes um sorriso, uma palavra, a empatia, já servem bem.  Caso a pessoa peça ajuda, você pode enviar boas energias a distância. Assim, não somos enganados pelo marketing do ego vitimizado de quem se apega ao sofrimento e se auto boicota diariamente.

E isso tudo nos leva ao segundo ponto: ignorar o próprio bem-estar para se colocar à disposição de um problema que você está trazendo para si. Quando você se abandona para ajudar outra pessoa, pode acabar perdendo sua qualidade de vida. Encontrar um equilíbrio entre ajudar os outros e cuidar de si mesmo é fundamental.

Lembre-se: NINGUÉM MUDA NINGIÉM. Quando realmente você entender isso profundamente, vai se tornar alguém com verdadeiro autoconhecimento. A verdadeira mudança vem de dentro para fora, de acordo com suas escolhas. Mudar nosso mundo interior, nos faz perceber o quanto o mundo exterior vai refletir essa mudança e isso é incrível!

Então, não ajude sem se ajudar primeiro. Não seja um altruísta desesperado.


Aquele que ajuda o coitado, toma seu lugar.

<3

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

   Até quando podemos nos esconder do amor?



 

Quando somos feridos por um relacionamento, o instinto imediato é de nos proteger, nos isolando em uma espécie de concha que parece segura. Criamos barreiras, construímos muralhas ao redor do coração e tentamos nos convencer de que a solitude é a resposta. Mas será que realmente é?

O medo do que não deu certo no passado pode nos paralisar, nos levando a acreditar que o isolamento é a melhor escolha. Nos apegamos à dor e a transformamos em um escudo contra futuras decepções. No entanto, com esse comportamento, acabamos vivendo uma falsa sensação de segurança, impedindo o outro de tocar nossos sentimentos e não permitimos que ninguém nos ame de verdade. Sabotamos os possíveis relacionamentos.

Mas e se os desafios que enfrentamos, tanto dentro quanto fora dos relacionamentos, fossem oportunidades de crescimento? Talvez, as experiências negativas não existam, ou não sejam para nos machucar, mas para nos ensinar, nos ajudar a evoluir, e a fazer escolhas mais conscientes. Ainda assim, por que insistimos em segurar a dor, em manter a desconfiança de que tudo pode dar errado novamente? Será que é porque a lição não foi totalmente compreendida?

É natural questionar, percebo como o caminho da compreensão. Eu mesma, que por tantas vezes, acreditei estar bem, me vi confrontada pelos meus medos e inseguranças agora que me apaixonei novamente. A realidade é que a luta não está no relacionamento em si, mas, principalmente, na batalha interna contra nossos próprios pensamentos e temores. Cada dia, um desafio diferente, onde pequenos gatilhos despertam lembranças e ansiedades. A mente, essa ferramenta poderosa, nossa melhor aliada, pode se facilmente fazer o papel de nossa pior inimiga.

Fato é que não podemos mudar o que não está a nosso alcance, chega um momento que é preciso confiar e fazer nossa parte. Tem coisas que independem de nós. Por muitas vezes, pensar demais desgasta, nos impede de viver o presente e de enxergar as novas oportunidades que estão à nossa frente. É um processo, uma jornada em que, aos poucos, podemos sim aprender a confiar novamente, a baixar a guarda e a nos permitir amar e sermos amados.

O caminho é árduo, não é fácil, mas desafiador, e as respostas nem sempre são claras. Contudo, eu creio que a cura se inicia quando aceitamos primeiramente que o passado não define o futuro e que cada dia é uma nova chance de reescrever nossa história.


Ame sim, ame sempre! Ame sempre!

<3

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

 Escolhas...



Uma reflexão realmente poderosa, é sobre tomar decisões conscientes determinando como moldar nosso futuro imediato. A forma como você descreve o seu processo de escolha e as consequências da indecisão, destaca como tudo afeta nossa vida de maneira profunda.

A verdade é que cada escolha traz um balanço entre ganhos e perdas, e a capacidade de decidir com segurança vem com a prática e a experiência da observância. Um exemplo são amizades e suas frequências. Dependendo de como você vibra, você tem companhias condizentes.

Se você é um vencedor, escolherá bem suas companhias. Se aproximará e desfrutará de pessoas que prosperam, que te elevem, que possuam algo a te acrescentar de positivo, onde você pode ter insights para a sua evolução. Pelo lado negativo, mesmo que você não beba ou não use drogas, e se relacione com pessoas problemáticas, assim compactuará com a energia delas. Desta forma, compartilhará seus problemas, angústias, frustações e ficará estacionado, estagnando sua vida. Não há crescimento, nem prosperidade e cada vez mais afundará. A frequência é baixa.

Por isso, fazer um balanço de sua vida, observar a si próprio para tomar decisões conscientes, é fundamental para moldar nosso futuro para alcançar bons objetivos. Saber quais as suas limitações, o que você tolera, que tipo de vida quer almejar, que tipo de pessoas quer perto de você é de uma importância grandiosa!

Baseado nisso, eu não me permito mais ser coadjuvante com pessoas que possuam algum tipo de desequilíbrio ou vício, frequentar certos lugares cuja energia não compactua com quem sou ou quem quero ser, afinal, altruísmo tem um alto preço quando essa ajuda te puxa para o fundo do poço. Mas esse é um tema para outra postagem.

Fato é que estar ciente no presente para ter o seu poder de decisão e discernir que cada escolha, mesmo as erradas, são oportunidades de aprendizado é uma maneira excelente de abordar a vida. Inspirar a sua própria confiança, evoluir, crescer a cada dia!  Ter controle sobre sua capacidade de decisão, permite o acesso a uma visão clara sobre a importância de agir de forma deliberada e informada.

O mais importante, acima de tudo, escolha com cuidado suas companhias e saiba muito bem o que cocria para seu futuro. Cerque-se de pessoas tão ou mais inteligentes quanto você, com a mente e a vida organizada, que te desafiem a ser melhor, Observe, escolha e evolua.


Ficar estacionado ou prosperar?

<3