Entre Gripe e Novelas
Tempos sem postar. Nenhuma palavra compartilhada. Foram três
livros, uma semana de atestado médico, muitos capítulos da novela “A Viagem”, e,
com a inusitada companhia de uma gripe espanhola, a influenza. Por não me submeter
à vacina, fui abatida com intensidade, mais ainda do que a Covid. Foi a primeira
vez em duas décadas que tive febre, e foi aí que entendi que algo não estava
certo. Outro sinal, foi o ponto do meu pulmão ter doido bastante e sangrado 12
horas antes da manifestação da doença, durante uma sessão de acupuntura.
Meu querido médico, Dr. Frederico Capanelli, pediu um raio-x
do pulmão e indicou que havia algo errado, mas nem deu tempo. Na manhã seguinte
sucumbi, e fui parar no hospital. Mas como nada dura para sempre, estou
recuperada, embora tenha sido um processo bastante penoso. Dormi mais do que a
minha própria cama e fiquei com uma tosse de cachorro por duas semanas.
Indicada por uma amiga, comecei a assistir a novela “A
Viagem”. Confesso que nunca fui adepta a assistir novelas; aliás, sempre
afirmei que todas são iguais – amor, traições, invejas; em suma, novela.
Contudo, essa em particular possui uma conotação bastante fascinante, a
espiritualidade e os eventos que ocorrem no invisível. E a trilha sonora?
Ah, a trilha sonora nacional é um verdadeiro espetáculo à
parte, com músicas que tocam a alma e despertam em mim a saudade de alguém
que, na verdade jamais conheci. Sensação essa que me acompanha desde sempre,
como se fossem reminiscências de um amor de outras vidas.
Enfim, meu lado romântico, lúdico e sonhador.
<3
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